sábado, 9 de julho de 2011

Livro Ágape de Padre Marcelo Rossi- Analisando as Mentiras do Livro À Luz da Bíblia Sagrada


O livro Ágape coloca EXPRESSAMENTE o mandamento de amor ao próximo como o mais importante de todos. Jesus disse que isso não é verdade. Existe um mandamento maior:

(Marcos 12:28-31) – Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar, e sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?

E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.

O livro possuí um prefácio feito por Gabriel Chalita, doutor em filosofia do direito. Infelismente, ele parece que se formou em filosofia católica [risos]. O prefácio ao invés de se centrar em Jesus, a essência pura do amor, gasta tempo falando de Maria, uma mulher que não criou o mundo e não criou o amor filial! Na página 14 ele diz: “Maria é uma mulher atenta às angústias de seus filhos”. Ora, Maria por acaso não morreu? Onde esta escrito na Bíblia que ela não morreu? Esta idéia se baseia em mentiras como a doutrina da imaculada concepção de Maria e na Assunção de Maria de forma corporal aos Céus! Maria não é uma divindade. Ela não pode estar atenta as angústias individuais de 6 bilhões de pessoas, nem mesmo memorizar o nome dessas pessoas! Ela está morta, aguardando a ressurreição dos santos, alheia ao que ocorre no Céu e na Terra:

Diz a Palavra de Deus [não a palavra falha de Padre Marcelo]:

(Salmos 115:17) - Os mortos não louvam ao SENHOR, nem os que descem ao silêncio.

Ora, os vivos louvam a Deus, os mortos não podem interceder pelos vivos e nem louvar a Deus. [Os mortos somente louvam a Deus nos livros não inspirados pelo Espírito Santo como o Corão, Tobias, Baruc, Judite, I e II Macabeus etc].

Então, na página 16 do prefácio se comete a maior gafe de todas. O escritor diz: E VEM O MAIOR DE TODOS OS MANDAMENTOS…AMAI-VOS UNS AOS OUTROS…

Ora, isto é totalmente contrário a Mateus 12:28-31 que diz que o maior mandamento é AMAR A DEUS!

Então na página 17 vemos o seguinte frase desconexa: “..esse homem extraordinário que foi capaz de superar a lei e apresentar a razão da própria lei: a pessoa humana”.

Jesus superou ou não superou a lei? Se ele veio apresentar a razão de sua existência, não superou nem um milímitro dela, mas veio como ensinador dela. É isso o que diz as escrituras:

(Mateus 5:17) – Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.

Jesus não veio acabar com a lei moral, os 10 mandamentos. Então como o autor diz que Jesus veio superar a lei?

Vamos dar um desconto… o cara não é teólogo. Apenas fez o prefácio do livro. Ele pensa igual os espíritas: que o maior mandamento é o amor ao próximo. Nunca leu Mateus 12:28-31. Não sabe que Deus tem 4 mandamentos principais de amor a ELE que estão no topo do decálogo (Exodo 20:3-11).

Agora vamos entrar nas “bobageiras” teológicas do Padre Marcelo. Logo na introdução do seu livro, na página 23, é colocado o lindíssimo capítulo 4 da carta de São João. Então na página 24 o Padre diz: “O amor àgape se manifesta como prova de amor livre, sem exigências e nem cobranças”. Será que o amor de Jesus não traz cobranças? Vamos ver esta passagem Bíblica:

(João 14:15) - Se me amais, guardai os meus mandamentos.

Hum, mas que cobrança! “Se vocês realmente me amam, guardem os meus mandamentos!” Alguns questionadores poderão dizer que estamos sendo ‘maus’: que o Padre está falando do amor entre seres humanos e não do amor para com Deus. Mas o amor de Deus, chega aos seres humanos e se difunde entre eles, sem lhe mostrar as exigências divinas para nossa salvação?

Depois, para finalizar a introdução, o Padre faz um discurso sobre a CARIDADE que parece glorificar cada pedaço da doutrina espírita. Essa doutrina diz: Fora da Caridade não há salvação. Porém, sabemos que há: A Salvação está na Fé, no Sangue derramado, no Sacrifício feito na cruz, sendo realizada por Deus pela GRAÇA [e não de graça] e não por qualquer caridade nossa, ou seja, a salvação não é por obras!

Diz a Bíblia:

(Romanos 11:6) - Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.

(Romanos 3:28) - Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.

Parece que alguma coisa está faltando para o Padre Marcelo. Seria colocar a Bíblia acima dos falhos doutores e filósofos católicos?

Padre Marcelo inaugura o primeiro capítulo de seu livro com o capítulo 1 de João. O capítulo fala que tudo foi criado através de Jesus (verso 3). É a Glorificação do Verbo. O Capítulo diz que no principio (ou seja, clara referência a Genesis 1:1) Jesus estava com Deus. Então, na página 30, o Padre dispara o maior absurdo de todos, ou seja, algo completamente contrário do que a Bíblia ensina:

“A Palavra diz que tudo que há no mundo foi criado por Deus. Não diz como se deu a criação. Não diz se evoluímos de alguns animais ou se houve uma explosão ou se, nas diversas eras, o andar foi o se aprimorando”.

Pelo amor de Deus!!! É um sacerdote que escreveu isso? Como assim? A Bíblia não diz como se deu a criação? Ela ensina expressamente em Genesis capítulos 1 e 2 que a criação se deu em 6 dias e Deus santificou o sétimo! Além disso, a essência do primeiro capítulo de João não é que o mundo foi criado por Deus. Mas que foi criado através de Cristo! O Capítulo não é uma mera repetição de Genesis, mas sua complementação!

Então no Capitulo 2, Padre Marcelo novamente começa a glorificar Maria. Apresenta pela milionésima vez a história da transformação da água em vinho em Caná. Afinal é só isso que os sacerdotes católicos sabem fazer. Na página 39, justificando o pedido que Maria fez a Jesus, o Padre diz: “Maria sabe o que nos falta. E intercede por nós”. Só nos resta concluir: Jesus que é o ONISCIENTE não sabe o que nos falta? Pois é a conclusão sentimental do capítulo. O Eterno Filho precisa da indicação de uma criatura de barro, como eu e você, para saber o que fazer! Para saber como salvar uma festa de casamento! Afinal, ele que tem tantos poderes especiais, não teve tato para perceber que o vinho acabou e ele poderia transformar àgua em vinho! A Glorificação de Maria, o endeusamento de uma simples mulher, a Mariolatria, faz isso com Jesus! O rebaixa completamente à autoridade dela! O Capítulo termina com a idolatria completa:

“Pai e Mãe terrenos, cheios de imperfeições, não desistem do amor. Deus é nosso Pai. E é perfeito. E Maria, a mãe escolhida para cuidar da humanidade, a rainha da paz, mãe àgape, a presença do amor”.

Percebam a idolatria: humanos comuns possuem imperfeições. Mas Maria é equivalente a Deus. Ela é a presença do amor e não possui imperfeição (doutrina da imaculada conceição). Deus tem uma ajudadora femimina pois Ele, sendo masculino, não poderia entender e nem mesmo dar o amor de uma mãe! Percebam o absurdo! Como se Deus não tivesse criado os sentimentos femininos, o amor filial e como se fosse humano do sexo masculino e tivesse o orgão sexual masculino! É todo este sentimento que o texto passa. Deus não seria suficiente. Precisamos de uma mãe-terra! E o que dizer de Jesus? Jesus, coitado, já não é mais nada! Porque uma Mãe divina foi posta no seu lugar de intercessor entre a divindade e a humanidade! O Padre nem lembrou que Jesus criou o mundo…..

Os Capítulos 3 a 6 não trazem graves erros teológicos. O capítulo terceiro trata da mulher samaritana que pediu água para Jesus. A maneira como Jesus tratava as mulheres realmente serviu de base para o humanismo e o direito das mulheres nas sociedades ocidentais. O capítulo 4 conta a história da multiplicação de pães. A explicação a primeira vista também é correta, (Jesus traz a idéia de que todos os povos são uma mesma família e devem compartilhar as riquezas) mas subliminarmente trata da aceitação do evangelho católico como necessário para a pacificação das nações. Isso significa ter o Papa, como Rei espiritual do mundo.

O Capítulo 5 enfoca o perdão que Jesus concedeu a mulher adúltera. A explicação é ótima, está dentro do que ensinam as Escrituras e merece elogios. Porém, algo é digno de nota: o capítulo 5 termina na página 63. Estamos praticamente na metade do livro. E as vezes temos a sensação que Jesus veio apenas salvar as mulheres. O livro não estabelece um EQUILÍBRIO entre como Jesus tratava os homens e as mulheres. Parece ter sido escrito preferencialmente para exaltar o sexo feminino, como se este fosse a melhor expressão do àgape [mensagem subliminar: Maria] e o homem fosse muito inferior em seu àgape, quase um acessório descartável. Talvez este livro devesse ter sido lançado nos países muçulmanos. Lá faria mais bem do que aqui…

O Capítulo 6 finalmente vem para tratar do bom pastor: Jesus… esta é a premissa, mas metade dele fala da boa pastora Madre Tereza de Calcutá…..

O Capítulo 7 apresenta noções da imortalidade da alma. Padre Marcelo se refere a “outra vida”, um termo essencialmente budista-pagão. Sabemos que o homem “foi feito alma vivente” (Genesis 2:7). Ele é uma alma vivente e não possui uma alma separada do todo. A pessoa de acordo com a Bíblia é mortal. Se ela sobrevivesse, não precisaríamos de ressurreição dos mortos e nem de dia do juízo. A cada um seria dado o que é seu sem precisar de ressurreição de bons e maus:

(João 5:28-29) - Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.

O Capítulo 9 traz o endeusamento de João Paulo II, como se ele fosse um santo de padrões bíblicos. Veja aqui que ele esteve muito abaixo do que qualquer santo da Bíblia, sendo um gentio pecador. Mais e mais escritos endeusando João Paulo II surgirão, visto que o Vaticano pretende transformá-lo em mais um santo operador de milagres.

Então no capítulo 10 que trata da crucificação, parece que Jesus e somente Jesus será honrado. Ledo engano. Na página 98-99, o Padre diz que “Jesus entrega a humanidade à sua mãe”, ou seja, nos entrega Maria, para ser Mãe da Humanidade. E na página 107, termina sua oração: Faça-se em mim a Tua vontade, como Maria, com Maria.

Finalmente o último capítulo defende a idéia que Pedro foi o “primeiro chefe da Igreja” (folha 118). Agora, finalmente um homem é elevado acima do que Jesus o colocou, porque as mulheres, na perspectiva católica, não são dignas de chefiarem a Igreja. O livro inteiro fala de mulheres, exalta Maria, mas o livro termina com Pedro, com o objetivo de mais uma vez repetir a mentira de que a Igreja Católica possui as chaves de Pedro, e portanto é a única igreja legítima. Clique aqui para ler a história dos papas e ver refutada esta mentira.

Por fim só temos a dizer que a Igreja Católica é violadora dos mandamentos de amor a Deus: “Não farás para ti imagem de escultura” (Exodo 20:4-6) que busca evitar a idolatria aos mortos, E “Lembra-te de santficar o dia de sábado” (Lucas 23:56 e Exodo 20:8-11) que aniquila a teoria do Evolucionismo. Para fugir desses mandamentos acaba seguindo as premissas espíritas em seus livros: de que o maior mandamento de todos seria o amor ao próximo.

Padre Marcelo, não tem outro caminho a seguir. Se ele escrevesse um livro falando dos mandamentos de amor a Deus causaria a ira protestante por causa da idolatria católica e a ira adventista-judaica por causa da profanação sabática. Então para enganar os incautos e ignorantes, ou seja, aqueles protestantes sem conhecimento bíblico, escreve um livro no estilo espírita que trata apenas do amor ao próximo. Coisa totalmente dispensável pois o islamismo, o budismo e qualquer filosofia ensina o amor ao próximo. A lata do lixo é recomendada para tal obra sem importância para a evangelização mundial. Afinal, os anjos caídos, amam-se mutuamente. E o amor ao próximo não é o maior mandamento de todos.

Fonte: Adventismo em Foco

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