Firmes na Esperança
Aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Tito 2:13
Destruição, angústia, trevas, relâmpagos, trovões, terremotos, tsunamis. Você aguardaria com feliz expectativa um tempo assim? Falamos da volta de Jesus como a grande esperança, e assim deve ser.
No início de meu ministério, eu achava prioritário estudar semanalmente a Bíblia com aqueles que visitavam a igreja. Chegamos com um casal ao estudo sobre a volta de Jesus. Quis passar para eles mais do que eles podiam absorver. Disse que a natureza ia entrar em convulsão, o céu ia se rasgar como um pergaminho, haveria terremotos, etc. Naquele momento, percebi que o homem começou a tremer na cadeira. Procurei acalmá-lo, dizendo que estávamos nos preparando para aquele dia e não precisávamos temer. Dali em diante, fui mais cuidadoso ao apresentar o assunto tanto àqueles com quem estudava a Bíblia, quanto na igreja.
Um item frequentemente repetido quando se fala da volta de Jesus é a grande manifestação de poder que será presenciada naquele dia. Pedro mesmo diz que “naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo calor”. Será que vai haver shows pirotécnicos como as cascatas de fogos de artifício na passagem de ano? Que energia é essa que vai ser liberada e desfazer os elementos? Será que Deus vai fazer detonar ao mesmo tempo todos os arsenais do planeta; todas as usinas atômicas do mundo?
O apóstolo nos leva para além dessa ideia. Ele diz: “Todavia, de acordo com a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, onde habita a justiça” (2Pe 3:13).
Em 9 de março de 1979, nove satélites espalhados em vários pontos do sistema planetário registraram simultaneamente um evento singular. Na verdade, foi a maior explosão de energia já verificada. O astrofísico Doyle Evans disse que a energia liberada foi 100 bilhões de vezes maior que a emissão de energia do Sol. Se tal explosão de raios gama houvesse ocorrido na Via Láctea, teria incendiado toda a nossa atmosfera.
Temos que nos apresentar naquele dia como os remidos, que dirão: “Este é o nosso Deus; nós confiamos nEle, e Ele nos salvou. Este é o Senhor, nós confiamos nEle; exultemos e alegremo-nos, pois Ele nos salvou” (Is 25:9).
Na graça, não há medo nem temor, apenas boas-vindas. “Venham, benditos de Meu Pai! Recebam como herança o reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo” (Mt 25:34).
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