segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Meditações Diárias

31 de janeiro Segunda


Um Lugar no Coração


Respondeu Jesus: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento.” Mateus 22:37


Eventualmente, você vê notícias de que algum fabricante de automóveis, brinquedos ou remédios está fazendo um recall, isto é, chamando de volta o consumidor, ou recolhendo o produto que está com defeito. A solicitação é para que todo um lote de produtos, especialmente com problemas de segurança, seja trazido de volta ao fabricante.


Alguém imaginou o seguinte recall feito por Deus: “O Criador de todos os seres humanos está chamando de volta todas as unidades manufaturadas, independentemente de seu ano de fabricação, devido a um sério defeito em seu componente central, o coração. Isso se deve ao mau funcionamento das unidades básicas, Adão e Eva, resultando na reprodução do mesmo defeito nos produtos subsequentes.”


É verdade! Precisamos ser levados de volta a Deus a fim de que Ele conserte, mude e renove nosso coração. O sábio já dizia: “Acima de tudo, guarde o seu coração pois dele depende toda a sua vida” (Pv 4:23).


Esse conceito de “coração” é usado centenas de vezes na Bíblia. Na maioria das vezes, não está se referindo ao órgão que bombeia o sangue em nossas veias, mas à nossa mente, nossa vontade, nossas emoções e nossa personalidade. A Bíblia fala do coração como o centro das nossas afeições, da origem dos nossos desejos e da nossa imaginação. É ali que fazemos nossas escolhas. Onde dizemos “sim” e “não”; “quero muito” ou “não me interessa”; concordamos ou discordamos. “Guardei no coração a Tua palavra para não pecar contra Ti” (Sl 119:11). “Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne” (Ez 36:26). “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração” (Lc 10:27).


Para mudar o coração para melhor, não é necessária apenas uma cirurgia de ponte safena. Temos que fazer um transplante de coração, se quisermos que uma mudança real tome lugar em nossa vida.


Nossas palavras podem ser: “Senhor, toma meu coração, pois não o posso dar. É Tua propriedade. Conserva-o puro; pois não posso conservá-lo para Ti. Salva-me a despeito de mim mesmo, tão fraco e dessemelhante de Cristo. Molda-me, forma-me e eleva-me a uma atmosfera pura e santa, onde a rica corrente de Teu amor possa fluir por minha alma” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 159).

Meditações Diárias

30 de janeiro Domingo


Da Morte Para a Vida


Sopre dentro desses mortos, para que vivam. Ezequiel 37:9


De vez em quando, a mídia veicula, em seus noticiários, imagens e textos chocantes e deprimentes. Crianças famintas estendendo a mão, pessoas feridas, vítimas de um atentado terrorista ou a destruição causada por uma enchente arrasadora. A Bíblia mostra, no livro de Ezequiel, uma cena funesta, digna da Divina Comédia e que deixaria longe qualquer Thriller. Era um vale coberto de ossos. A visão dada ao profeta não visava a salientar a impossibilidade do homem, mas trazer uma mensagem de esperança para mostrar o que Deus pode fazer com algo que achamos impossível.


Em visão, o profeta foi levado uma e outra vez a esse vale de ossos. Não era uma visita relâmpago; era seu próximo e inesperado campo de trabalho. Quem gostaria de trabalhar num lugar assim? Claro que preferiríamos a montanha e não o vale; pessoas vivas, não ossos secos.


O que também impressionou o profeta foi a quantidade de ossos e a aparência que tinham. Veio à mente do profeta a pergunta, feita pelo próprio Deus: “Como voltarão a viver?” E “se é para acontecer, somente com uma grande manifestação de poder”.


“Ossos, ouvi a palavra do Senhor!” Que auditório reverente! Mas sem vida...


Você já pregou em algum lugar em que há pessoas com aquele olhar vidrado, como se fossem mortos? Frias, não o acompanham, sem reação nenhuma.


Aquele vale de ossos era pior do que isso; no entanto, se tornaria o cenário de demonstração do poder de Deus. O profeta diz que, enquanto estava falando, houve um barulho... e os ossos se juntaram, osso com osso. “Olhei, e eis que havia tendões sobre eles, e cresceram as carnes, e se estendeu a pele sobre eles; mas não havia neles o espírito” (Ez 37:8, ARA).


Se estivesse ali, você veria aquele espetáculo como se fosse uma multidão de múmias, “Frankensteins”, num lugar só. Uma multidão sem vida. Para essa multidão era realmente necessário muito, muito poder. Deus disse: “Porei o Meu Espírito em vocês e vocês viverão” (Ez 37:14).


Sopro é sinônimo de vida. O vento é o ar em movimento. O Espírito é como o sopro, é comunicação de vida sobrenatural. Deus deseja encher nossa vida de cor, renovar nossa esperança e restaurar nossos sonhos. Ele quer encher-nos do Seu Espírito. Por isso, Senhor, sopra em mim hoje!

Meditações Diárias

29 de janeiro Sábado


Deus Aguarda Nossa Adoração


Venham! Adoremos prostrados e ajoelhados diante do Senhor, o nosso Criador; pois Ele é o nosso Deus, e nós somos o povo do Seu pastoreio, o rebanho que Ele conduz. Salmo 95:6, 7


“Como é que foi o voo?” Fazemos essa pergunta quando vamos recepcionar alguém no aeroporto, como ponto inicial de conversa. A resposta que recebemos é: “Tranquilo! Bem! Normal!” Ninguém faz questão de ter passado por um voo turbulento, com sacudidas que nos enchem de susto, só para ter o que contar depois.


O autor Max Lucado escreve: “As pessoas no avião e as pessoas nos bancos da igreja têm bastante em comum. Foi bom, costumamos dizer.”


Quando se trata da igreja, você aguarda com alegre expectativa a oportunidade de assistir aos cultos? Será que podemos afirmar juntamente com Davi: “Alegrei-me com os que me disseram: ‘Vamos à casa do Senhor’” (Sl 122:1)?


Quando falamos em adoração, diferentes coisas vêm à nossa mente. Podemos pensar em uma família reunida na hora do culto familiar. Imaginamos um ambiente agradável, com sons de órgão de tubos, vitrais nas janelas. Ou um grupo de jovens cantando “O Poder do Amor” ao redor da fogueira. E mesmo que haja muitas coisas que chamem minha atenção: a decoração, a música e os músicos, Deus é que será o objeto central da minha adoração.


Quando pensamos em adoração, temos em mente uma experiência de elevar nosso coração a Deus e sentir Sua presença. Nosso coração será tomado de um sentimento de gratidão ao meditar sobre quem é Deus, tudo o que faz por nós e o quanto nos ama.
Há satisfação pelo fato de ter assistido aos cultos? Ao voltar para casa, podemos dizer que realmente estivemos na presença de Deus?


Para nós que estamos vivendo no fim de todas as coisas, a Bíblia nos lembra da importância de reunir-nos em culto para adoração: “Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia” (Hb 10:25).


Seria bom perguntar: Que tipo de adoradores vamos ser no próximo fim de semana? Nossa adoração deve revelar a grandeza de Deus e o nosso coração estar cheio de louvor por todas as bondades que Ele nos dá.

Meditações Diárias

28 de janeiro Sexta


Descanso e Renovação


Jesus lhes disse: “Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco”. Marcos 6:31


Mesmo consciente do peso do trabalho que repousava sobre Seus ombros, Jesus ocasionalmente Se ausentava com Seus discípulos do lugar em que estavam trabalhando para um retiro e uma quebra no ritmo das atividades. Dava a Si mesmo um descanso para estar com esse grupo especial que O acompanhava, e, como era tradicional na cultura judaica, tomar refeições com calma, recheadas com muita conversa. Queria estabelecer uma regra de equilíbrio entre tempo para os outros e tempo para Si mesmo.


E qual era o resultado? Desses momentos de retiro, o grupo voltava com pilha nova e bateria recarregada para seguir o trabalho. “Entre o vaivém da multidão [...], aquele que é assim refrigerado será circundado de uma atmosfera de luz e de paz. Receberá nova dotação de resistência física e mental. Sua vida exalará uma fragrância e revelará um poder divino que tocarão o coração dos homens” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 58).


Não apenas nesses períodos ocasionais de retiro, mas também em nosso descanso diário podemos renovar nossa energia física e mental.
Os estudiosos do comportamento humano dizem que antes da invenção da luz elétrica, a maioria das pessoas dormia dez horas por noite. Hoje, a média está em sete horas e meia. Você pode ficar com Einstein que dormia nove horas por noite, ou com Thomas Edson que dormia entre quatro a cinco horas. Essas naturalmente são as exceções, não a regra.


Nós começamos o dia com uma lista interminável de tarefas, cada uma puxando para diferentes direções. Se pudéssemos, encolheríamos cada uma delas para que possam caber dentro do tempo que temos disponível. Isso sem contar os muitos prazos para serem cumpridos, chamadas telefônicas para retornar, etc. Deus, que é o autor do tempo, sabe muito bem que vamos ser dominados por ele se não planejarmos à Sua maneira. Ellen White deixou o seguinte conselho: “Não é sábio estar sempre sob a tensão do trabalho ou agitação, mesmo no ministrar às necessidades espirituais dos homens. [...] Não tenteis amontoar num dia o trabalho de dois. Afinal, verificar-se-á que os que trabalham cuidadosa e sabiamente terão realizado tanto como os que expõem de tal modo sua resistência física e mental, que não possuem mais reservas de onde tirar no momento necessário” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 243, 244).


Certamente, esse é um bom conselho a ser seguido!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Meditações Diárias

27 de janeiro Quinta


Amigos Quebra-tetos


Vieram alguns homens trazendo um paralítico numa maca e tentaram fazê-lo entrar na casa, para colocá-lo diante de Jesus. Lucas 5:18


Ele pensava: “Quando eu tiver um corpo sadio, vou andar, correr e trabalhar. Quem sabe, vou me casar e brincar com meus filhos.” No entanto, até ali sua contribuição para a sociedade tinha sido zero. O que ele tinha era apenas uma maca de 2x1 e alguns amigos que lhe contavam as histórias que corriam sobre Jesus. A ideia deles era: “Nosso amigo tem que conhecer Jesus. Ele precisa de um milagre e mudança de vida. Temos que levar os dois a se encontrar.”


John Ortberg, no livro Somos Todos Normais?, chama esse grupo de quatro amigos de “Fraternidade da Maca”. Se não fosse esse grupo, o paralítico teria continuado no chão, sem poder demonstrar todo o seu potencial.


Às vezes, temos que dar um empurrão ou levar nossos amigos quase à força para fazer aquilo que é para o bem deles. A ideia desse grupo de amigos, então, era simplesmente levá-lo até Jesus.


Naquele dia, Jesus estava ensinando na casa de Pedro (cf. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 267). A sala da casa estava cheia. Havia gente de pé, na janela e ao redor da casa. O que fazer com o homem que estava sendo levado na maca?


Os quatro amigos não eram o tipo de gente que desanima facilmente diante de um obstáculo. Não disseram: “Ihh... Tem muita gente. Não vai dar. Não vamos conseguir. Vamos tentar outra hora.” Nem disseram: “Vamos deixar o pessoal ir embora e depois com calma a gente faz tudo.” Você sabe como é. Alguns inventam desculpas para não participar, mas eles tomaram iniciativa de fazer o que fizeram naquele momento. Deixaram de lado a formalidade de entrar pela porta da frente, se esqueceram de que Jesus era o Rabi e quebraram o teto. Formaram o “grupo dos quebra-tetos” e desceram o amigo até a presença de Jesus.


Como seria bom se houvesse em colégios, comunidades e igrejas grupos de pessoas que se unissem para ajudar a quem precisa! Ajudar um estudante a pagar os estudos; ajudar um desempregado a conseguir emprego; doar uma cadeira de rodas para alguém; realizar melhorias num departamento da igreja ou o que quer que se configure como uma necessidade.


Não importa como os chamemos: “quebra-tetos”, “demolidores de telhados” ou “fraternidade da maca”, o mais importante e gostoso mesmo é reunir amigos e fazer alguma coisa.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Meditações Diárias

26 de janeiro Quarta


A Corrida Cristã


Livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta. Hebreus 12:1


Até hoje se discute se Jim Peters, por ocasião dos jogos do Império Britânico realizados no Canadá, em 1954, realmente bateu o recorde de maratona. Peters entrou no estádio 15 minutos ou mais de cinco quilômetros antes do corredor que o seguia. Acontece que, logo que entrou no estádio, cambaleou e caiu. Levantou, deu um passo e caiu novamente. Levou 15 minutos para avançar os últimos cem metros. Continuou caindo antes de atravessar a linha final. Mas a linha final que ele ultrapassou era a linha errada, que estava sendo usada para outra competição. A linha de chegada da maratona estava mais adiante.


Na passagem do texto de hoje, a vida cristã não é comparada a uma corrida de velocidade, mas a uma maratona. Nas corridas de velocidade, você corre uma distância curta (100 m, 400 m, 800 m e 1.500 m) o mais rapidamente que puder, e a velocidade é o item decisivo. Mas, na maratona, a perseverança é decisiva.


Os maratonistas fazem seu treinamento por anos, seguindo prescrições quanto à dieta e ao descanso. Além disso, cuidam do kit da corrida, que deve conter roupa leve e tênis apropriados. E eles mencionam que há dois momentos decisivos na corrida: o primeiro é logo no início. A corrida começa, a multidão grita e, como você se sente bem, a tentação é correr mais rápido em menos tempo. Então, você gasta energia e pode não ter o suficiente para o restante da corrida. O segundo momento decisivo é na metade do trajeto. Você percebe que ainda tem que correr a mesma distância que já correu, mas está cansado. Chega um momento em que você está no fim da sua resistência e não tem certeza de que vai dar sequer um passo mais.


Outro item decisivo é o excesso de peso. Quando olhamos para os corredores, descobrimos que todos são magros e ágeis. O excesso de peso pode ser a diferença entre a derrota e a vitória.


Existem muitas coisas para nos desviar a atenção. Mas Jesus já marcou todo o trajeto com bandeiras. Cada trajeto é único, diferente.


O que os maratonistas mais desejam ver? A fita de chegada. Parece que essa visão lhes dá novo ânimo para a arrancada final, mesmo que estejam no fim das forças.


O cristão deve correr com os olhos postos em Jesus. É Ele que está na linha de chegada para dar um abraço nos vencedores.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Príscilla Gollub - Recomeçar (Voz e PB)

Pedido: Késia

Príscilla Gollub - Pra Sempre (Voz e PB)

Pedido: Késia

Jônatas Ferreira - Voz e PB

Pedido: Késia

Meditações Diárias

25 de janeiro Terça


O Fator Amizade


O amigo ama em todos os momentos. Provérbios 17:17


Jesus amava a todos, mas tinha Seu grupo de doze, e dentro dos doze, três com os quais mais Se associava: Pedro, Tiago e João. Quando estava no Jardim do Getsêmani, Ele necessitou de apoio humano, compreensão, encorajamento e conforto. Jesus disse: “Estou triste. Preciso da companhia de vocês.” Ele não disse: “Vou ser crucificado, mas não estou preocupado e nem um pouquinho com medo. Está tudo bem.” Em lugar disso, pediu que orassem por Ele.


Conhecidos nós temos às centenas: aqueles que foram colegas de classe ou mesmo aqueles com quem nos encontrávamos casualmente no campo de esporte. Mas não causaram muito impacto em nossa vida.


Conhecidos também são aqueles com quem trabalhamos, com quem assistimos a um evento, ou com quem viajamos. Esses, por assim dizer, entraram no barco e depois saíram. São aqueles que ficam no barco quando o mar está calmo, o sol brilhante e a brisa suave. São chamados “amigos de tempo bom”. Porém, quando chega a tempestade, pulam do barco.


E existem aqueles que são amigos verdadeiros; entram no barco se o mar estiver calmo. Na tempestade, também estão lá. Com ventania e relâmpago, ficam com você até passar a tempestade.


Apropriadamente, a versão bíblica The Message traduz: “O amigo ama com qualquer tipo de tempo” (Pv 17:17).


Num concurso de frases sobre o que significa ser o melhor amigo, a mais votada foi: “Amigo é alguém que entra quando todo mundo sai.” Você tem pelo menos uma pessoa por perto a quem pode se dirigir quando está triste? Se você quiser saber quem são seus amigos, cometa um erro ou uma grande gafe. Aí você vai ver o que acontece. Eles desaparecem, fazem questão de permanecer longe de você. E seus inimigos, então, desejarão vê-lo de longe.


O verdadeiro amigo não o justifica quando você erra, nem é indulgente. Se necessário, o confronta na medida certa, como diz um provérbio: “Não use o machado para tirar uma mosca da testa do seu amigo.”


O verdadeiro amigo sabe confortar você e tirar as arestas, como diz Provérbios 27:17: “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro.” O verdadeiro amigo tem uma influência “afiadora”. Por causa dele, você será uma pessoa melhor.


Esse encontro do ferro com o ferro pode ajudar as pessoas a ver suas ideias com nova claridade, refinando, modelando, melhorando os insights e desafiando o crescimento, estimulando seu pensamento.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

18 famílias Adventistas perderam tudo em enchente no Sudeste

As fortes chuvas que assolaram a região Sudeste do Brasil comoveram e comovem o país.

A Serra do Rio de Janeiro é a que mais sofreu e atingiu o infeliz número de 644 falecimentos nesta segunda-feira (17/01/11). Além disso, cidades como Nova Friburgo e Petrópolis foram quase completamente destruídas pela força das águas.
A ADRA tem atuado constantemente nestas localidades, entregando donativos para as pessoas necessitadas. Quase mil famílias já foram auxiliadas. Algumas igrejas estão inclusive servindo de alojamento. Destaque para a doação da Embaixada Americana no valor de 100 mil dólares à ADRA. Com relação aos membros, as primeiras informações são que nenhum irmão faleceu devido à enchente, foram registradas somente perdas materiais. Segundo a Agência Sul Americana de Notícias (ASN) 18 famílias Adventistas perderam tudo.


Nenhuma propriedade da igreja foi atingida com gravidade. Em Nova Friburgo, por exemplo, uma encosta desabou atrás da igreja central, mas felizmente o templo foi totalmente preservado. O IPAE, em Petrópolis, também não foi afetado.
Em Santa Catarina irmãos têm feito e participado de campanhas com objetivo de arrecadar donativos. Caso alguém tenha interesse em ajudar financeiramente, a conta corrente da ADRA Rio é:
Banco: Bradesco
Agência: 1125-8
Conta corrente: 43493-0 em nome de Instituição Adventista Este Brasileira de Educação e Assistência Social
CNPJ: 73.686.370/0002-89
Mais informações no site www.portaladventista.org

Meditações Diárias

24 de janeiro Segunda


Quem Somos nós Para Julgar?


Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados. Lucas 6:37


Muitos conhecem a história daquele homem que, num dia chuvoso, saía para seu trabalho e descobriu que todos os guarda-chuvas que estavam em casa precisavam de conserto. Através dos anos, os filhos tinham crescido, deixando um número de guarda-chuvas que a família ainda possuía. Na primeira busca, encontrou quase uma dúzia. Sem muita vontade, tomou alguns deles para levar para consertar.


No fim do dia, passou numa lanchonete antes de voltar para casa e, ao sair, pegou por engano um guarda-chuva que não era o dele. Antes que ele chegasse à porta, o dono do guarda-chuva o alcançou e pediu-o de volta. O homem ficou embaraçado e pediu desculpas.
Saiu dali, foi à loja de consertos, pegou os guarda-chuvas consertados e tomou um ônibus. Duas paradas à frente, entrou um senhor que logo disse: “Bem, vejo que você foi bem-sucedido hoje.” Era o homem cujo guarda-chuva tinha sido pego por engano no restaurante. Nenhuma explicação por parte daquele que consertara os guarda-chuvas convenceria seu acusador de que ele era qualquer coisa menos um ladrão de guarda-chuvas.


Essa é mais uma demonstração de como atribuímos motivos e saltamos rapidamente para conclusões que não estavam na ação nem na intenção da pessoa.


No sermão do monte, Jesus fez uma afirmação corajosa e um mandado difícil: “Não julguem, e vocês não serão julgados.”


Podemos usar a palavra “julgar” de duas maneiras: pode ser o ato de discernir ou diferenciar entre duas coisas. Falamos sobre julgar entre o bem e o mal, o certo e o errado. Mas não é a isso que Jesus está Se referindo.


Os judeus, por exemplo, se viam melhores e mais aceitáveis a Deus do que os gentios – especialmente os fariseus, envoltos em seu manto de justiça própria.


Posso considerar uma pessoa e/ou grupo como errados, mas se essa percepção me levar a desvalorizar a pessoa e/ou o grupo, também estou errado.


“Não se ponham como norma. Não façam de suas opiniões, seus pontos de vista quanto ao dever, suas interpretações da Escritura, um critério para outros, condenando-os em seu coração se não atingem seu ideal” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 124).


Como nenhum de nós está isento de argueiro ou trave no olho, é melhor não falar, não julgar e, antes, dar uma olhadinha em nós mesmos.

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23 de janeiro Domingo


Quem Tem Sede


No último e mais importante dia da festa, Jesus levantou-Se e disse em alta voz: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba.” João 7:37


No livro O Saara Desvendado, William Langewiesche conta a história de um algeriano chamado Lag Lag e seu companheiro, cujo caminhão quebrou no meio da travessia de um deserto. Durante as três semanas que esperaram por resgate, quase morreram de sede.
Mesmo debaixo do caminhão, construíram uma trincheira para que não fossem atingidos pelo sol. Dia após dia esperando, com o corpo já desidratado, queriam beber qualquer coisa que matasse a sede. Tinham alimento, mas não comiam, com medo de que a sede fosse intensificada. No caso de Lag Lag, a sede comum se transformou em excessiva sede permanente. Há diferentes nomes para o comportamento que a pessoa adota a fim de satisfazer a sede, mas não existe nenhum que descreva matar a sede com água do radiador. O único nome que descreveria essa sede é “polidipsia”, ou seja, “sede excessiva que leva a pessoa a beber qualquer coisa”. Foi o que Lag Lag e seu companheiro começaram a beber, em realidade: veneno.


Tenho sede – é a voz do mundo; é a voz do marinheiro perdido no mar; é a voz do viajante no deserto. O próprio Jesus disse: “Tenho sede” (Jo 19:28).


Durante uma das Festas dos Tabernáculos, Jesus Se apresentou no último grande dia da festa. À medida que a multidão enchia o templo, cansada pelo longo período de festividades, podia presenciar o derramamento da água sobre o altar, ritual que lembrava o período durante o qual Israel enfrentou sede no deserto. Jesus então subiu no alpendre do templo e bradou: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba” (Jo 7:37).


Jesus estendeu o convite para todos. Não há nenhuma qualificação acadêmica e nem social para atender o carente. É para jovens, crianças e adultos. Ele estava dizendo: “Eu posso satisfazer seus anelos, sonhos e necessidades.” “Quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede” (Jo 4:14).


O conceito de sede é usado para mostrar nosso vazio interior, para descrever um desejo, uma ânsia que temos dentro de nós. Alguma insatisfação indefinida, uma inquietação crônica. Uma sede por reconhecimento e atenção, paz e significado na vida.


“O brado de Cristo à alma sedenta ecoa ainda, e apela para nós com poder ainda maior do que aos que o ouviram no templo, naquele último dia da festa. A fonte está aberta para todos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 454).

sábado, 22 de janeiro de 2011

Meditações Diárias

22 de janeiro Sábado


O Capitão Pode Chegar Hoje


Vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam. Mateus 24:44


Por trás das notícias e manchetes dos jornais e noticiários, está o incessante tique-taque do relógio de Deus indicando que estamos nos momentos finais da história da Terra. Parece que a natureza está demonstrando que o desrespeito às leis do meio ambiente tem limite. Transgredimos essas leis e por isso a própria natureza está se rebelando.


Mais do que fazer um levantamento detalhado de quantas enchentes, terremotos, tufões e incêndios de floresta estão acontecendo, vamos checar como está nosso preparo. Que área da minha vida precisa ser atendida a fim de que eu esteja preparado quando Jesus regressar?


Peça a Deus que o ajude a identificar suas falhas de caráter, más tendências a abandonar e coisas que devem ser mudadas. Melhore a qualidade de seu relacionamento com Deus.


Jesus adverte para que os cuidados da vida, posses, investimentos, diversão não ocupem nosso tempo de tal maneira que deixemos a volta de Jesus em segundo plano.


Os treinadores de maratonistas dizem que não se deve treinar o percurso total dos 42 quilômetros da corrida, mas, no máximo, de 30 a 32 quilômetros. Dez a doze quilômetros serão totalmente desconhecidos. O atleta sabe que vai ser difícil, mas se treinou o suficiente, sabe que conseguirá chegar até o fim. Jesus descreve o período que antecede Sua volta como se fossem esses quilômetros totalmente desconhecidos, com acontecimentos nunca vistos pela humanidade.


O explorador da Antártida, Sir Ernest Shackleton, foi certa vez compelido a deixar alguns de seus homens na gélida e barrenta Ilha Elefante, com a intenção de voltar até eles quando estivesse regressando à Inglaterra. Porém, contra sua vontade, ele se atrasou. Na época em que pretendia fazer a viagem, o mar estava congelado, impedindo o acesso aos homens. Após três tentativas, Shackleton finalmente partiu para a ilha onde encontrou seus homens não apenas vivos, mas totalmente prontos para embarcar. “Como vocês sabiam que eu chegaria hoje?”, ele perguntou. “Não sabíamos”, um deles respondeu. “Mas a cada manhã nosso líder enrolava seu saco de dormir e dizia: ‘Aprontem-se, rapazes, o capitão pode chegar hoje.’”


O segredo de convidar Jesus para viver em nossa vida é estar preparado, cada dia, para recebê-Lo.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Meditações Diárias

21 de janeiro Sexta


O Casamento do Século


E o anjo me disse: “Escreva: Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro!” Apocalipse 19:9


Entre os casamentos famosos que esbanjaram gastança estão o de Liza Minelli e o de Paul McCartney, com despesas de mais de três milhões de dólares, e o do príncipe herdeiro do Brunei, que custou cinco milhões de dólares. Mas o que esbanjou dinheiro mesmo foi o casamento duplo de dois filhos de um dos maiores empresários da Índia, no ano 2004, e que não foi superado até hoje. Estavam presentes dez mil convidados e a música foi apresentada pela Orquestra Sinfônica do Reino Unido. Custou 128 milhões de dólares.


Todos gostam de assistir a casamentos. Eles são sempre marcados pela expectativa e pela antecipação. Os acordes da marcha nupcial começam a tocar. A porta da igreja se abre. Os convidados se colocam de pé e olham para trás. Então, no fundo da igreja, aparece ela, vestida de branco. A noiva é o centro da festa e irradia a maior das alegrias naquele dia.


Esta é uma das razões pelas quais as pessoas gostam do livro de Apocalipse: ele aponta para a vitória final, a vitória de Cristo sobre o pecado. A consumação de todas as esperanças está nesse banquete de casamento em que Cristo estará recepcionando Sua igreja. Por isso, essa é a festa que os santos de todos os tempos estão esperando.


Qualquer festa que você imaginar, seja a entrega do Oscar, do Grammy, a coroação de uma rainha ou o casamento de uma celebridade, todas parecerão festinhas de fundo de quintal diante da maior festa nupcial de todos os tempos. É o casamento que está prestes a se realizar e será realizado no Céu, quando Noivo e noiva se unirem para sempre.


Para a pergunta: “Tudo pronto para o casamento?”, podemos ter três respostas: primeiro, dos convidados, que dizem: “Estou me programando”. Da noiva, que vai falar de uma lista de coisas que ainda precisam ser feitas. E do noivo, que vai dizer: “Estou pronto faz uma semana.”


As vestes para esse banquete não precisarão estar com ouro engastado, nem revestidas com pó de diamante. “Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão [...] com vestes brancas” (Ap 7:9). “Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois Ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto da justiça” (Is 61:10).


Você está pronto para ser um dos convidados dessa festa?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Adventistas já se mobilizam para ajudar vítimas no Rio de Janeiro



Rio de Janeiro, RJ ... [ASN] Já ganhou repercussão internacional a tragédia causada, em janeiro, pelas chuvas na região Sudeste do Brasil, o que inclui os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A situação é mais crítica na região serrana do Rio de Janeiro. As chuvas que atingem a área deixaram ao menos mais de 350 mortos até esta quinta-feira (13), segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado. As cidades mais atingidas são Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis e Itaipava, segundo o Corpo de Bombeiros. Grande parte das vítimas foi causada pelos inúmeros deslizamentos registrados na região. Os números podem aumentar já que as buscas por mais vítimas devem continuar nos próximos dias e as áreas são de difícil acesso.

O governador do RJ, Sérgio Cabral, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, deverão sobrevoar a região ainda nesta quinta-feira. O Governo Federal já liberou mais de 700 milhões de Reais para ações emergenciais nas áreas afetadas em todo o país.

Equipes da Defesa Civil continuam mantêm buscas de desaparecidos nas cidades, portanto, é possível que o número de mortos e feridos aumente nos próximos dias. Os adventistas do sétimo dia da região estão mobilizados para ajudar as vítimas com alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza. Não há informações de mortos na comunidade adventista, mas de desaparecidos. O presidente da Associação Adventista do Rio de Janeiro, pastor Montano de Barros, está se dirigindo à região afetada para auxiliar.

A Rede Novo Tempo de Rádio divulga nesta semana, em sua programação, informações sobre como as pessoas podem ajudar as vítimas, através de uma conta bancária da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) do Rio de Janeiro.

Já a Rádio Novo Tempo, em Teresópolis, um dos municípios mais atingidos, divulga constantemente a conta da Defesa Civil e está apelando para que as pessoas façam doações de sangue no núcleo local do hemocentro. O Instituto Petropolitano Adventista de Ensino (IPAE), localizado em Petrópolis, com mais de 400 alunos, não sofreu qualquer dano por causa das chuvas, porém não há informações sobre a situação dos alunos residentes na região. [Equipe ASN, Felipe Lemos]

Meditações Diárias

20 de janeiro Quinta


Como Ganhar Perdendo


Disse o homem: “Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, porque você lutou com Deus e homens e venceu.” Gênesis 32:28


Em suas biografias, a Bíblia não trata de esconder quem verdadeiramente eram as pessoas cujas vidas ela relata. Há, por exemplo, mais capítulos em Gênesis dedicados a Jacó e sua família do que a qualquer outro patriarca. É o único que vemos em ação como criança, jovem, marido e pai. Pela graça, tornou-se pai das doze tribos de Israel e ancestral de Jesus.


O rabino e escritor Harold Kushner, em seu livro Que Tipo de Pessoa Você Quer Ser, menciona que escutou certa vez um psicólogo estabelecer um contraste entre dois tipos de moralidade. “Existe a moralidade da esperteza e da sagacidade, em que ter sucesso significa levar a melhor numa interação com outra pessoa por meio de um negócio feito com astúcia ou de uma resposta esperta. Nesse tipo de moralidade, o pior pecado é deixar alguém tirar vantagem de nós, e a pior punição é a vergonha quando outras pessoas nos desprezam por terem levado a melhor. Há também a moralidade da integridade, em que o bem maior é a consideração pelos outros e a pior punição é a culpa quando nos desprezamos pelo que fizemos.”


“Esperteza” é a palavra que se enquadra bem na personalidade de Jacó. Quando as coisas não andavam como ele queria, encontrava um jeito de manipular as circunstâncias para não sair perdendo.


Por meio da esperteza, aproveitou-se do irmão. Durante muito tempo ele teve que conviver com a realidade de ter enganado o irmão, tirando-lhe a primogenitura e todos os privilégios que ela trazia. Para complicar, enganou o pai e dividiu a família. Mas Jacó era do tipo que nem perdia sono por isso. Chegava a dormir até mesmo com um travesseiro de pedra e a ter bonitos sonhos.


Por mais esperteza que quisesse demonstrar, tinha dentro de si o conflito de conseguir a qualquer custo o que quisesse, mas ao mesmo tempo se sentia insatisfeito pelo que havia feito. Esse conflito se aprofundou até que chegou ao auge, no momento da luta com o anjo. Da última vez, quem lhe perguntara o nome fora o pai. Sua resposta foi: “Esaú”. Agora, porém, admitia quem realmente era. Quando o anjo lhe perguntou qual era seu nome, estava em verdade perguntando: “Que tipo de pessoa você é? Você está vivendo de acordo com seus valores?”


Deus tomou a iniciativa de ir ao encontro de Jacó. Ao lutar com Deus, o egoísmo e a autossuficiência deram lugar à nova natureza. E Jacó ganhou um novo nome e um novo coração.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Meditações Diárias

19 de janeiro Quarta


Tribo de Issacar – um Referencial


Da tribo de Issacar, duzentos líderes e os homens comandados por eles. Esses líderes sabiam o que o povo de Israel devia fazer e a melhor ocasião para fazê-lo. 1 Crônicas 12:31, 32, NTLH


Um dos livros no qual emperramos quando estamos lendo a Bíblia em sequência é o de Crônicas. Parece ser uma repetição de episódios ocorridos desde Josué até Reis, interrompida por uma série de genealogias e listas do contingente militar de cada tribo. Os tradutores da Septuaginta (que traduziram o Antigo Testamento para o grego) chamaram o livro de “coisas omitidas”, e o consideravam quase um suplemento.


Mas, em meio aos nomes e os números, existe uma pedra preciosa engastada: é o capítulo 12 de 1 Crônicas. Ali está uma representação das doze tribos que constituíram a Davi rei sobre Israel. Alguns nomes são salientados pela sua bravura. Compõem uma espécie de Dream Team. Os melhores entre os melhores. Mas, no meio desse time de valentes, havia alguns cuja especialidade não era a natação, o arco e flecha, nem a luta livre. Era um grupo diferente. Especial. Homens dos quais o texto diz que “sabiam discernir os momentos em que Israel devia agir e a maneira de fazê-lo” (Bíblia de Jerusalém).


Tinham a sagacidade de parar e discernir tendências e perigos; os aspectos que necessitavam ser enfatizados. Estavam sintonizados e “internetizados” com as circunstâncias e os eventos que os rodeavam.


Saber o tempo certo, a melhor ocasião, é importante não apenas numa posição de liderança, mas no dia a dia, ao tomarmos nossas decisões.


Lawrence Peter, em seu livro A Competência ao Alcance de Todos, diz:


“A decisão de fechar a porta do estábulo antes de pôr lá dentro o cavalo é tão mal calculada quanto fechá-la depois que o cavalo foi embora.”


De um lado, temos os apressadinhos, intempestivos, que se autodenominam dinâmicos: “Não podemos perder essa oportunidade; tem que ser hoje.” De outro, existem aqueles que se movimentam em outro ritmo. Vagarosos, na velocidade de um iceberg, acomodados. São chamados pelos colegas de “metódicos”.


Hoje você enfrentará situações que vão requerer tomada de decisões, saber o que deve ser feito e quando deverá ser feito. Que Deus lhe dê discernimento para escolher o melhor, na hora certa.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Meditações Diarias

18 de janeiro Terça


Vivendo com o Senso de Admiração


Atônitos e maravilhados, eles perguntavam: “Acaso não são galileus todos estes homens que estão falando?” Atos 2:7


Perplexos, atônitos, maravilhados, surpresos, não imaginavam como aquilo poderia ter acontecido. Essa foi a primeira avaliação do que havia ocorrido no dia de Pentecostes. E não era a opinião de apenas algumas pessoas, mas de toda uma multidão: “Você viu o que aconteceu? Nunca vimos algo assim! Fantástico! Eu não sabia que eles falavam outra língua. Que legal!”


E diante do que aconteceu, houve duas reações diferentes: a primeira foi a do grupo dos que surfavam na onda do assombro: “Puxa! Escutamos em nossa própria língua a mensagem de hoje! Veja como as pessoas estão mudando!” Era o grupo do “Oh! Que legal!”


O outro grupo era o daqueles que ficam à beira da praia, o grupo do “ti-ti-ti”. Diziam: “Está fora dos padrões. É novo. É perigoso! Não é legítimo porque não tem a minha digital. Não estudamos esse assunto em comissão. Isso é atribuição do meu departamento, e eu nem sabia de nada.”


Eles não podiam suportar o fato de que alguma coisa nova e boa estivesse fora do seu controle. Certamente Deus não iria fazer nada que eles não soubessem. E acrescentaram: “Gente, está tudo explicado. É óbvio, eles estavam bêbados!”


Estamos no grupo dos que se admiram, que gostam das surpresas, ou no grupo que tem explicações para tudo?


Logo depois do Pentecostes, o cristianismo virou o mundo de cabeça para baixo. Era considerado perigoso e subversivo. Como o cristianismo é descrito agora? Em termos de conformidade. Significa ter boa reputação e não “sair dos trilhos”. A igreja hoje é descrita como uma cidade de refúgio, lugar aconchegante e de carinho. Isso também é verdade, mas não nos esqueçamos de que o reino de Deus é uma influência transformadora.


Mike Yaconelli dizia: “A igreja deve estar cheia de cristãos que fazem perguntas em lugar de procurar respostas; que procuram mistério antes de soluções; e que procurem assombro antes de explicações.”


Será que não podemos manter em nossa vida uma porta aberta para a maravilha que são especialmente as pessoas com as quais convivemos e trabalhamos? Devemos somar, demonstrar a cada uma delas nosso senso de admiração, e não limitar em nossa mente as expectativas daquilo que elas devem ser.


Jesus nos desafia a abrir espaço em nossa vida para esse senso de admiração e fascínio ao percebermos a atuação da graça de Deus na vida das pessoas.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O sábado na vida de um músico profissional

Férias para a família


Todo fim de ano é a mesma coisa. Milhões de pessoas pegam as estradas congestionadas ou embarcam em voos lotados para se encontrar com a família. É o momento tão esperado por muitos, quando as férias são usadas para fazer uma pausa, matar a saudade, receber abraços e dar presentes. Mas você sabia que as férias não precisam ser anuais? Que existe um tipo de “férias” semanal?

O mundo carece dessa pausa como o trabalhador fatigado precisa de descanso. Devido ao corre-corre destes dias agitados, os relacionamentos vão se deteriorando. Os laços sociais se tornam mais frágeis. Falta tempo. Falta diálogo. Falta relacionamento real com sabor de humanidade.

No Salmo 46:10, Deus nos dá um conselho em forma de ordem: “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus” (ARA). As pessoas estão perdendo a capacidade de se aquietar. Têm dificuldade de pisar no freio e se conceder férias. Uma pausa para o bate-papo despreocupado, esquecido do girar incessante dos ponteiros do relógio. Um tempo para o aconchego, para passear de mãos dadas, contando estrelas e observando as flores. Mas que “férias” são essas?

Uma conhecida revista semanal brasileira publicou recentemente: “Dependendo do momento que você está atravessando nas suas relações com pais, filhos e cônjuges, você irá gostar mais ou menos dessa ideia, mas a medicina já se rendeu completamente a ela: sua família está no centro da sua saúde e tem função determinante em seu bem-estar físico e mental a longo prazo. … Uma das mais sólidas descobertas é que as crianças que cresceram em um ambiente de acolhimento e segurança emocional em geral são providas de maior senso de integração social e mais capazes de regular o próprio comportamento para manter a saúde do corpo e da mente independentemente do apoio de outras pessoas.”

O apóstolo Paulo, ao narrar o momento de tranquilidade que viveu com seus amigos, revela que “férias” semanais são essas: “No sábado saímos da cidade [de Filipos, onde não havia igreja] e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração. Sentamo-nos e começamos a conversar com as mulheres que haviam se reunido ali” (Atos 16:13).

Presente temporal – Este é o tipo de pausa de que as pessoas carecem: reservar o sétimo dia para sair da cidade, ir para a beira de um rio (ou outro lugar tranquilo qualquer), orar, sentar-se e conversar. Um dia de esperança para os relacionamentos desgastados, para as famílias desunidas, para os casais que apenas dividem o mesmo teto. Um dia para buscar a união com o Deus que nos une aos semelhantes. Não é preciso dirigir nem tomar um avião para desfrutar essas “férias”. O sábado vem a nós a cada semana. É um presente temporal que Deus nos oferece para fortalecer os relacionamentos e dar sentido à vida.

Um dia para fortalecer os relacionamentos

No ambiente familiar, é preciso evitar que os mal-entendidos se cristalizem, gerem mágoas e afastem as pessoas. E nada melhor do que uma pausa semanal para aliviar essa carga, numa verdadeira oportunidade de recomeço, de reaproximação. Com o pôr do sol da sexta-feira e o começo de cada novo sábado (cf. Marcos 1:32 e Levítico 23:32), devem ficar para trás também o rancor, o ressentimento e os pequenos atritos que se acumulam e podem amargar a vida.

O sábado é o passo atrás para o salto adiante numa existência plena de significado e realização. É o dia semanal de férias para a família. Desfrute-o!

Fonte: Advir

Leonardo Gonçalves (Viver e Cantar)


Meditações Diárias

17 de janeiro Segunda


Síndrome do Irmão do Pródigo


Nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado. Lucas 15:32


O post-scriptum (P.S.) que às vezes colocamos no fim de uma mensagem indica que estamos colocando alguma informação adicional. Tem efeito ampliador. A parábola do filho pródigo poderia ter terminado com a festa. Mas Jesus deixou para o grupo que O escutava um post-scriptum sobre o irmão mais velho do pródigo.


Afinal, não sejamos tão duros com o filho mais velho. Ele sempre chegava em casa no horário e nunca trouxe problemas para o bom nome da família. Mas um dia, vindo do campo (parece que era viciado em trabalho), ouviu música e sons de festa. Quis saber o que estava acontecendo. Um dos empregados lhe contou: “Seu irmão voltou, seu pai está dando uma festa e matou aquele novilho gordo.”


“Não acredito! Logo o novilho que eu tinha reservado para um almoço com minha equipe de trabalho!” Emoção à flor da pele, ele logo começou a despejar: “Mas que tipo de música estão tocando? Olha só a frivolidade! Será que alguém não vai tomar providências?” Ressentido e com raiva, não entrou. Quando o pai foi convidá-lo, nem o chamou de “pai”. Foi logo disparando: “Olha, eu trabalhei, eu nunca desobedeci, o senhor nunca me deu...”


Ele queria um relacionamento não baseado no amor, mas no trabalho. Mostrou que não perdoava o irmão pelo dinheiro que ele havia esbanjado, nem desculpava o pai pela graça que estava demonstrando para com o pródigo.


Criticamos o filho mais velho, mas quantos de nós temos traços de legalismo, fiapos de justiça própria e vestígios de orgulho pelos projetos que patrocinamos e por aquilo que fazemos. O irmão mais velho do pródigo é uma das melhores demonstrações daqueles que não dão lugar à graça de Deus em sua vida. A resposta do pai para ele foi: “Filho, eu valorizo mais nosso relacionamento do que o seu trabalho. Você tem acesso a todos os meus recursos. O que é meu é seu. Mas seu irmão está voltando, e não tem nada, senão a nós, sua família! Não é razão para celebrar? Sou eu que estou dando a festa. Venha! Você e eu temos que celebrar. Não é a festa do seu irmão, é a minha festa.”


E como termina a parábola? Suspense. Teria ele entrado ou não para a festa?


Deus hoje está pedindo que entremos e celebremos em família, para nos unir e nos regozijar com aqueles que estavam perdidos e foram achados.

sábado, 15 de janeiro de 2011

16 de janeiro Domingo


Terminando Bem sua Peregrinação


Pois conheço Aquele em quem confio. 2 Timóteo 1:12, BV


Ali estava ele acorrentado numa masmorra fria, como se fosse um criminoso comum. Não sabia quanto tempo mais viveria, mas sabia que sua morte estava próxima. Também não sabemos quanto tempo depois de ter escrito a epístola a Timóteo ele foi executado.


Esse é o tipo de carta que você escreveria para seu amigo íntimo, com um nó na garganta. Quem sabe se ele estivesse ditando, mudaria o tom da voz nesse momento. Paulo estava escrevendo a um jovem que o havia acompanhado e o ajudara no ministério. Viajaram e trabalharam juntos, riram e choraram juntos. Quais seriam seus sentimentos e que emoções invadiram-lhe o coração naquele momento?


Numa de suas maiores afirmações de fé, ele disse: “Eu conheço Aquele em quem eu creio. Foi com Ele que me encontrei no caminho para Damasco, mas aqui estou como demonstração do Seu amor e da Sua graça.”


Quando dizemos que conhecemos uma pessoa, são duas as possibilidades: ou a conhecemos por informação ou pessoalmente.


“Ô, José Maria, você conhece o Richard Dawkins?” Posso responder que já li vários artigos sobre ele e sei que é um cientista darwinista. Ou posso dizer: “Sim, eu o conheço. Trabalhamos juntos, viajamos juntos e até acampamos juntos!”


Conhecimento baseado em leitura e informação não é completo. Mesmo no caso de Jesus, o conhecimento baseado em livros e hinos não é completo. Posso ler centenas de livros sobre Jesus, escutar centenas de hinos que falam do Seu amor e do Seu poder, mas Ele continuará sendo uma figura distante para mim.


O conhecimento completo, mesmo, é o conhecimento pessoal. Converso com a pessoa, posso me aproximar dela a qualquer instante, sem medir palavras e sem reservas lhe abrir o coração. Paulo ainda acrescenta: “Timóteo, não apenas isto, mas eu estou absolutamente confiante ‘de que Ele é capaz de guardar em segurança tudo quanto eu Lhe dei, até o dia da Sua volta’ (2Tm 1:12, BV)”. E deixa transparecer em suas palavras que o importante não é quanta fé nós temos, mas em quem está depositada nossa fé. Não é nossa fé que é poderosa, mas o Deus em quem depositamos nossa fé que é poderoso.


“Ao encontrar-se no lugar do martírio, [Paulo] não viu a espada do carrasco nem a terra que tão logo lhe haveria de receber o sangue; olhava, através do calmo céu azul daquele dia de verão, para o trono do Eterno” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 511, 512).


Ele conhecia Aquele em quem tinha depositado a fé.

Meditações Diárias

15 de janeiro Sábado

Crescimento e Graça


Ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dEle. Filipenses 2:12, 13


Somos diferentes em altura, largura, idade, trabalho que fazemos, lugares de onde viemos e talentos que temos; mas, a partir do momento em que aceitamos Cristo como Salvador, permitimos que o Espírito Santo tome conta da nossa vida e somos desafiados a crescer na graça e a caminhar com o Espírito Santo.


Ao aceitarmos Cristo como Salvador, damos início à vida cristã. Nesse momento, nem sempre entendemos bem o que se espera de nós.
“Como eu e ele entramos na igreja ao mesmo tempo e ele parece ser mais cristão do que eu? Ele gasta mais tempo em seus momentos devocionais e assiste à igreja mais do que eu. Deus quer que eu ame as pessoas e eu só consigo dizer ‘bom-dia’ para elas. Ele quer que eu seja paciente e não xingue as pessoas, mas às vezes eu engulo a xingação e perco a paciência. Deus quer que eu ore mais, não apenas meio minuto de cada vez. Alguma coisa deve estar errada comigo.” O que está faltando a essas pessoas que há algum tempo aceitaram Cristo como Salvador? Vamos duvidar da conversão delas?


A salvação não somente começa pela graça, ela também continua pela graça. A graça vai me ajudar a dizer “não” para o que é errado e “sim” para o que é certo. Ela vai mudar minhas ambições, minhas atitudes e refinar meus valores. É um processo de contínuo aprendizado.


Existem “cristãos Rambo” que querem crescer por si mesmos. Encaram a vida cristã de maneira militar. Dependem de disciplina, exercício e apresentar números de sua atuação, mas estão colocando a fé na pessoa errada – neles mesmos.


Para um cristão nascido de novo, acontece o que o Dr. Tony Evans diz: “Estão do lado direito do perdão, mas do lado errado do poder [...] eles saíram do Egito, mas ainda não entraram na Terra Prometida.”


Lembre-se de que o crescimento cristão ou a santificação é um processo e tem que ver com nosso ser todo. Tem que ver com nosso caráter e a nossa conduta. Crescer não é trabalhar com um senso de ansiedade sem saber se seu trabalho vai ser aceito ou não. “É unicamente pela graça de Deus, aliada ao mais fervoroso esforço de nossa parte, que nos é possível obter a vitória” (Ellen G. White, Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 544).

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Meditações Diárias

14 de janeiro Sexta


De Filho do Trovão Para Discípulo Amado


Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é. 1 João 3:2


Seu próprio nome não aparece no Evangelho que ele escreveu, mas ele faz duas referências a si mesmo como “o discípulo a quem Jesus amava” (Jo 13:23; 21:20). Jesus o chamou de “filho do trovão”, e em três incidentes ele deixou transparecer seu lado audacioso e intempestivo. O primeiro foi quando os discípulos estavam indo a Jerusalém e os samaritanos não permitiram que eles passassem pelo seu território. Naquele momento, João desejou ter raios laser na ponta dos dedos, apontar para eles e reduzi-los a filetes de fumaça. Em outra ocasião, foi uma demonstração de ciúme e exclusivismo. Encontraram um homem que não era do grupo dos doze expulsando demônios. “Mestre, [...] procuramos impedi-lo, porque ele não era um dos nossos” (Mc 9:38). Mas demonstração de ambição mesmo foi quando pediu que ele e o irmão se sentassem um à direita e outro à esquerda de Jesus, quando o Mestre estabelecesse Seu reino. Ao ver essas coisas, eu digo: “Puxa! Ainda há esperança para mim.”


Como “discípulo amado”, vemos a coragem de João em acompanhar Jesus em Seu julgamento. Aparentemente, ele foi o único discípulo presente na crucifixão de Jesus. João demonstrou sua ternura quando recebeu a mãe de Jesus. Além disso, a Bíblia seria incompleta sem os relatos contidos no Evangelho de João, como as bodas de Caná, os encontros de Jesus com Nicodemos e a samaritana e os detalhes da última ceia. E não podemos nos esquecer da definição de amor encontrada em sua epístola (cf. 1Jo 4:7-21).


A convivência com Jesus, ao ver Sua compaixão no trato com as pessoas, ao se sentir amado e apreciado pelo Mestre, tudo isso contribuiu para transformar o “filho do trovão” em “apóstolo do amor”. “João era orgulhoso, ambicioso e de espírito combativo, mas por sob tudo isto o divino Mestre divisou o coração ardente, sincero e amante” (Ellen G. White, Educação, p. 87).


Perguntamos, então, se o amor é cego, se vê somente o que é bom e desconhece o mal. John Powell disse: “Se meu motivo é o amor, a primeira coisa que farei será observá-lo, olhá-lo com os olhos supervidentes do amor. O amor realmente não é cego. É supervidente. A pessoa amorosa vê em outrem coisas que olhos sem amor jamais conseguem.” Jesus vislumbra aquilo em que podemos nos tornar. Ele pode nos transformar, como fez com João.


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13 de janeiro Quinta


Alguém Pode me Ajudar?


Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: “Você quer ser curado?” João 5:6


O que Jesus estava tentando fazer era unir ideias contraditórias que surgem quando você ouve expressões como “prazer miserável”, “docemente terrível”, “perdendo vitoriosamente”, e a que um bêbado certa vez disse a um amigo pastor: “Pastor, estou sentindo uma paz infernal.”


A pergunta de Jesus “Você quer ser curado?” era retórica. O paralítico não respondeu: “Não, eu estou aqui apenas aproveitando o Sol de hoje para me bronzear.”


Ali em Betesda havia muitos casos que mereciam atenção, mas Jesus escolheu o pior deles. Jesus perguntou: “Você quer voltar a andar; quer ficar curado e viver plenamente sua vida?” Esperança, desejo e alegria, tudo estava dentro dessa pergunta para lhe despertar a fé. Assim, a pergunta dirigida ao paralítico apresenta um forte paradoxo.


Jesus estava no meio de gente desafortunada e triste, que dizia: “Não posso, não sou suficientemente forte para entrar no poço.”


Todos os métodos que aquele homem tinha experimentado para ser curado haviam dado em nada. A esperança era continuamente reavivada sempre que ele fazia nova tentativa, mas era seguida de amargo desapontamento. O abandono dos amigos o havia deixado ainda mais desanimado.


Em contraste com os 38 anos de espera, a Bíblia diz que ele imediatamente voltou a andar.


Hoje, para tentar responder à pergunta “Você quer ser curado?”, muitas pessoas se voltam para a autoajuda. Você pode visitar sua livraria predileta e vai perceber quanto espaço é dedicado a essa seção, equivocadamente colocada junto a livros de assuntos espirituais. E se você vir catálogos de grandes livrarias, vai descobrir também a predominância de espaço dedicado à autoajuda.


O grande médico Jesus continua hoje Suas caminhadas, indo ao encontro dos menos valorizados e dos mais necessitados. Ele quer transformar sua casa, seu local de trabalho, de estudo, em uma Betesda, uma “casa de misericórdia”.


Ouça a pergunta de Jesus feita diretamente para você: “Você quer ser curado?” Que problemas você está enfrentando agora para os quais necessita de ajuda? Que lutas você não está conseguindo vencer?


Senhor, admito que sou pecador. Reconheço que sem Tua ajuda nada vou conseguir. Hoje quero aceitar Teu poder para minha vida.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Trios Novo Tempo


Melissa Barcelos

Meditações Diárias

12 de janeiro Quarta

A Minha Graça te Basta


[Jesus] me disse: “A Minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.” 2 Coríntios 12:9, ARA


Como cristãos, devemos lutar pela excelência, ao estabelecer nossos alvos e objetivos. Se não der certo, pelo menos teremos a convicção de ter feito o melhor que podíamos. No entanto, nosso desejo pela excelência pode nos levar a ultrapassar uma linha tênue, e cair na armadilha do perfeccionismo.


Uma definição de perfeccionismo é “a constante sensação de que nunca se consegue atingir o padrão desejado”. Se cairmos nessa armadilha, poderemos até passar para os outros uma ideia errada do que é cristianismo. Poderemos também prejudicar nosso relacionamento com as pessoas, porque elas não se sentem à vontade na presença de perfeccionistas, devido à maneira pela qual eles avaliam e julgam o comportamento alheio.


Por outro lado, os perfeccionistas não suportam ser criticados. Se erram no trabalho, no jogo ou numa apresentação, ficam o restante do dia interpretando negativamente os olhares e as palavras dos demais. Assim, o jogo, o trabalho e a participação em qualquer tarefa, não são aguardados com alegre expectativa, mas com medo de errar e não fazer melhor do que nas atuações anteriores.


Não podem relaxar nos fins de semana porque ali está o verdugo do perfeccionismo lembrando que têm de se preparar porque, senão, a apresentação pode ser incompleta.


Se você espera ir perfeito para o colégio, ficará sem estudar. Se quiser o emprego perfeito, vai ter que viver do seguro-desemprego. E se quiser um par perfeito, vai ser difícil se casar.


A pessoa com tendência ao perfeccionismo se torna presa fácil da opinião e avaliação dos outros. Preocupa-se com o que outros vão dizer: “Vou perder minha posição no ranking de cantor, orador, professor, etc.” É a tirania do “você deve”, “você precisa”. É a agonia de estar sempre na ponta dos pés, se espichando, tentando alcançar, mas nada... Ah, se eu pudesse ler mais a Bíblia, orar mais. Ah, se eu fosse...


Muitos anos depois do encontro com Cristo, o apóstolo Paulo ainda lutava com suas raízes de farisaísmo, e disse: “É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente” (Fp 3:13, NTLH).


Brennan Menning dizia: “Estar vivo é estar incompleto; estar incompleto é carecer de graça.”


Somente através da graça podemos nos tornar mais semelhantes a Jesus.

Meditações Diárias

11 de janeiro Terça

Jesus Alimenta os Famintos



Jesus pegou os pães, deu graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade. João 6:11, NTLH


Nas grandes concentrações, campais e camporis, o horário das refeições era sagrado. Qualquer que fosse a atividade, em campo aberto ou em auditórios, sempre avisávamos os responsáveis para que concluíssem antes desses horários, a fim de evitar o vexame de ficar diante de um auditório vazio.


Se você pudesse filmar de cima, com vista panorâmica desses momentos, perceberia que o restaurante e as cozinhas se assemelhavam a imensos ímãs atraindo gente de todo lado. Era o evento de maior pontualidade!


O milagre da multiplicação dos pães é o único repetido nos quatro Evangelhos. A multidão que estava com Jesus havia andado uns sete quilômetros, desde Betsaida. Ninguém havia tido tempo para comer. Além de presenciar a cura de muitas pessoas, eles também não queriam perder nenhuma palavra dos ensinamentos de Jesus. Agora, no fim do dia, deviam voltar às suas casas.


Jesus, querendo testar a fé dos discípulos, perguntou: “Onde vamos comprar comida para toda esta gente?” (Jo 6:5). As respostas de André e Filipe foram convencionais: não havia dinheiro nem pão para tanta gente.


Felipe, que morava em Betsaida e conhecia a região, disse que, se juntassem os pães de todos os “supermercados”, “padarias”, “lanchonetes” e “lojas de conveniência”, não seriam suficientes para alimentar todo aquele povo.


“Para onde iremos? O que faremos?”, perguntaram os discípulos.


A graça de Jesus se manifestou de maneira tangível para aquela multidão. Os dons que Jesus oferece sempre servem para cobrir qualquer tipo de necessidade humana.


A multidão faminta se sentou no gramado e comeu pão e peixe. A história diz que todos comeram e ficaram satisfeitos. Jesus lhes deu muito mais do que pediram.


A graça de Deus é extravagante conosco. Ela vai ao encontro de nossa necessidade e nos satisfaz plenamente. Ali estava uma multidão de insatisfeitos, sentindo-se vazios, em busca da verdade. Quando reconhecemos nossa pequenez, nossa insuficiência, Jesus pode vir em nosso auxílio.


Hoje, faça esta oração: Senhor, Tu que foste ao encontro de milhares que se sentiam famintos naquele dia, conheces minhas necessidades. Vem ao meu encontro hoje. Sacia minha alma; alimenta-me com o pão do Céu; preenche meu vazio; satisfaz minha fome e dá um novo significado à minha vida.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Aqui Estão Todos Para Você Baixar


CD JA 1992 - Brilha Jesus
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CD JA 1993 - Já é Tempo
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CD JA 1994 - Jesus, Meu Rei Meu Amigo
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CD JA 1995 - A Diferença é Cristo
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CD JA 1996 - A Diferença é Cristo II
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CD JA 1997 - Na Direção de Deus
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CD JA 1998 - Missão Evangelismo Jovem
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CD JA 1999 - Rumo ao Porto Seguro
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CD JA 2000 - É Tempo de Ver Jesus
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CD JA 2001 - Quase no Lar
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CD JA 2002 - Você Me Pertence
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CD JA 2003 - Ensina-me a Servir
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CD JA 2004 - Senhor, Somos Tua Voz
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CD JA 2005 - Fiel a Toda Prova
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CD JA 2006 - Sou de Jesus
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CD JA 2007 - Vencedor a Cada Dia
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CD JA 2008 - Vivo por Jesus
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CD JA 2009 - Brilha em mim
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CD Jovem 2010 - Geração Esperança
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As 16+ do Ministério Jovem
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Novo Tempo na Sky Livre!!!!





O SKY Livre é um produto com as seguinte características:
(a) É um receptor de TV via satélite com recepção 100% digital.
(b) Funciona com: 1 equipamento de recepção de sinal digital, 1 antena, cabos, conectores e 1 controle remoto.
(c) Recebe canais de TV aberta, entre outros canais cortesia e rádio, de forma gratuita, não vinculados à contratação de uma assinatura mensal, ou seja, o SKY Livre não é TV paga.
(d) O usuário tem a opção de contratar o serviço de TV paga através de recargas na modalidade de pagamento pré-pago, ou mesmo firmar um contrato de prestação de serviço de assinatura mensal junto à empresa SKY. Consulte o site www.skylivre.com.br para mais informações.



Meditações Diárias

10 de Janeiro de 2011

A Lista de Jesus


Alegrem-se, [...] porque seus nomes estão escritos nos Céus. Lucas 10:20


A Lista de Schindler foi considerado um dos melhores filmes da década de 1990. Oskar Schindler, dono de uma fábrica, pensava que seria suficiente fazer com que aqueles que trabalhavam com ele chegassem vivos até o fim da guerra. Mas mudou de ideia. Depois de presenciar a exterminação do gueto em que os judeus da Cracóvia eram forçados a viver, decidiu fazer uma lista de aproximadamente 1.100 judeus que deveriam ser enviados para a Checoslováquia.


Foi uma corrida contra o tempo. Ele passou a noite escrevendo o nome de todos os que queria salvar, preparando a famosa Lista de Schindler. Ter o nome na lista significava vida. Significava liberdade do sofrimento e do holocausto. Schindler teve que pagar uma soma para subornar o comandante de um campo de concentração, a fim de que ele permitisse que os judeus fossem para a Checoslováquia.


Há outra lista também com nomes de pessoas que deverão ser salvas. O nome dessas pessoas está escrito no livro da vida do Cordeiro. Esse livro é a Lista de Jesus. Ela não está limitada a 1.100 nomes. É uma lista não controlada por homens. Se fosse, não estaríamos lá. Para ter seu nome nessa lista, você não pode subornar ninguém para empurrá-lo para dentro na última hora.


Não sei como funciona o sistema de informações do Céu. Hoje, com um pendrive no meu chaveiro, levo livros e livros de informação. Apocalipse 20:12 fala que livros com informações sobre nossa vida serão abertos.


Amigo, um preço infinito, incalculável, foi pago por você. “Vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, [...] mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito” (1Pe 1:18, 19).


Quando aceitamos Cristo como Salvador, nosso nome é escrito no livro da vida. Em Apocalipse 3:5, Deus promete: “O vencedor será igualmente vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do Meu Pai e dos Seus anjos.”
“Aos que O receberam, aos que creram no Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1:12).


“Nela jamais entrará algo impuro, [...] mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap 21:27).


Nossa oração deve ser: “Senhor, por favor, conserva meu nome no livro da vida do Cordeiro.”

Fonte: http://www.cpb.com.br

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Gaither Vocal Band se apresenta no Brasil


Em 2011, o grupo norte americano Gaither Vocal Band (GVB) se apresenta pela primeira vez na América do Sul. Os concertos acontecem em quatro estados do Brasil. Dia 30 de março, no Ondara Palace em Campo Grande/MS, 31 de março, no IAENE (Faculdades Adventistas da Bahia), 2 de abril na ADBRás, em São Paulo e no dia 3 de abril no IAP (Instituto Adventista Paranaense).

Durante as apresentações, serão arrecadados cadernos universitários para as crianças carentes atendidas pela ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) em várias regiões do Brasil.

O GVB é o ministério mais influente da música cristã mundial e já ganhou diversos prêmios internacionais. Entre eles, dois Grammys e 13 troféus da Gospel Music Association.

Dirigido por Bill Gaither, considerado o pai de grandes nomes da música gospel, como Steve Green, Amy Grant e Sandy Patty, o GVB lançou clássicos que foram regravados por artistas consagrados como Elvis Presley. São ainda de autoria de Bill Gaither alguns dos mais conhecidos hinos cristãos: Because He Lives (Porque Ele vive), The King Is Coming (O Rei vem vindo), He Touched Me (Tocou-me).

Os ingressos para São Paulo, IAP e IAENE estão disponíveis através do site www.ingressorapido.com.br . Ingressos de Campo Grande pelo www.gfproducoes.com .

A turnê Brasil 2011 do GVB vai contar com a presença da formação atual: Bill Gaither, Mark Lowry, Michael English, Wes Hampton e David Phelps. No repertório das apresentações, clássicos dos 30 anos de carreira do grupo.

Roteiro Turnê do Gaither no Brasil:
Quarta-feira, 30 de março, Campo Grande/MS – Ondara Palace

Quinta-feira , 31 de março, Cachoeira/BA – IAENE (Faculdades Adventistas da Bahia)

Sábado, 2 de abril, São Paulo/SP – Auditório ADBRás

Domingo, 3 de abril, Maringá/PR – IAP (Instituto Adventista Paranaense)

Mais informações: www.gaithernobrasil.com.br .